INCIDÊNCIA DE DOR E LESÕES EM JOGADORES DE FUTEBOL EM PORTO VELHO-RO
DOI:
https://doi.org/10.36692/V15N3-46Palavras-chave:
Dor, lesões, joelho, futebol.Resumo
No Brasil, o futebol é a principal modalidade praticada em todo o território nacional e exige um bom condicionamento dos jogadores, sendo a articulação do joelho uma das mais sobrecarregadas durante a prática de esporte. A articulação do joelho é responsável pelo suporte de peso do corpo e transmissão de forças provenientes do solo, além de garantir maior amplitude de movimento. Em decorrência de sua estrutura anatômica, a região está mais suscetível a lesões devido a sua exposição e às demandas mecânicas impostas a essa estrutura. Objetivo: Identificar a incidência de dor e lesões na articulação do joelho em jogadores de futebol na cidade de Porto velho-RO. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratória, composta de uma amostra de 27 jogadores de futebol, amadores e profissionais, do gênero masculino, com faixa etária entre 18 a 30 anos de idade, residentes da cidade de Porto velho-RO, com queixas de dor na região do joelho. Foi realizado uma entrevista com questionário próprio, Escala de Lysholme teste funcional de Gaveta anterior e Escala de EVA. Os dados obtidos foram analisados e tabulados utilizando Microsoft Excel. Resultados: A amostra foi composta de 27 jogadores de futebol com idade entre 18 e 30 anos. Destes 13 eram jogadores profissionais e 14 eram amadores. Em relação as queixas dolorosas, 81,48% dos participantes relataram sentir dor na perna direita, enquanto 18,52% relataram dor na perna esquerda. A localização da dor também foi investigada e 74,07% relataram sentir dor na região anterior do joelho, 11,11% dor na região medial e 14,81% na região lateral. Os resultados dos testes funcionais mostraram que 100% dos participantes sentiram dor, e 50% sentiram instabilidade, resultando positivo no Teste de Gaveta Anterior. Conclusão: Foi verificado alta incidência de dor na articulação do joelho e possíveis lesões na amostra avaliada. Tal fato é preocupante, visto que nenhum participante da amostra relatou realizar acompanhamento médico ou fisioterapêutico. Sendo assim esses jogadores estão mais suscetíveis a lesões futuras. Apesar das limitações do estudo, como amostra pequena, é recomendado a realização de novas pesquisas a fim de conscientizar a população sobre a importância da prevenção de futuras lesões.
DOI: 10.36692/V15N3-46
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Observação: os/(as) autores/(as) declaram não existir conflitos de interesses de qualquer natureza.