HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS INFANTIS POR SÍFILIS CONGÊNITA ENTRE OS ANOS DE 2019 A 2022 NO BRASIL: ESTUDO ECOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N1-1Resumo
Este estudo teve como objetivo caracterizar os casos de internações e mortes infantis por sífilis congênita no Brasil entre os anos de 2019 a 2022. Trata-se de um estudo ecológico retrospectivo realizado por meio de dados do Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informação de Mortalidade do departamento de informática do sistema único de saúde. Houve o aumento no número total de internações e dos custos financeiros por gastos decorrentes dos quadros de sífilis congênita no Brasil. O número de óbitos apresentou aumento entre os anos investigados, sendo o Sudeste a região com as maiores frequências absolutas. As características maternas relacionadas foram: 8 a 11 anos de escolaridade, faixa etária de 20 a 24 anos e predominância de parto por via vaginal. Já as relacionadas ao recém-nascido, as mortes foram maiores naqueles de cor parda, no período neonatal precoce e que eram do sexo masculino. Conclui-se a importância de as equipes de saúde, sobretudo de atenção primária, estarem qualificadas para atender as gestantes durante o pré-natal e garantir a detecção precoce e tratamento oportuno da sífilis, para prevenir os quadros de sífilis congênita.