BARREIRAS PARA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-18RResumo
OBJETIVO: revisar a literatura sobre as principais barreiras para que a MP seja implementada nas UTIs. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão na literatura nas bases de dados Pubmed e Scielo, entre janeiro e março de 2024. Foram incluídos artigos do período de 2014 a 2024, que discorressem sobre as barreiras para a mobilização precoce em UTI. Foram excluídos artigos de revisão de literatura, teses e dissertações, assim como artigos incompletos ou indisponíveis. RESULTADOS: Foram citadas 21 barreiras para realização da MP, sendo elas: falta de conhecimento sobre a MP (2,0%), falhas de comunicação (4,0%), natureza imprevisível da uti (2,0%), pessoal limitado (11%), tempo limitado (9%), ausência de protocolos (7%), treinamento inadequado (9%), sedação excessiva (13%), pacientes instáveis (hemodinâmica, respiratório e neurológico) (7,0%), obesidade (2,0%), agitação (4,0%), dor (2,0%), equipamentos inadequados (4,0%), cultura da uti (2,0%), ausência de recursos (2,0%), ordens médicas (4,0%), delirium (2,0%), estresse excessivo no trabalho (2,0%), alta carga de trabalho (7,0%), acessos femorais (2,0%) e excesso de procedimentos (2,0%). CONCLUSÃO: ainda existem muitas barreiras para que a MP seja implementada na UTI. Desta forma, é necessário que sejam criadas estratégias para que essas barreiras sejam superadas.