IMPACTO PSICOLÓGICO DA MULHER HISTERECTOMIZADA PÓS-CESARIANA

Autores

  • Luiza Ranyele Gonçalves Rezende
  • Bruno de Barros Miguez
  • Victor Hugo Júlio de Rosa
  • Gabriella Pacheco Costa
  • Ana Luiza Rilko Mattar
  • Maria Noêmia Souza de Alcântara
  • Sarah Maria Reinaldo Brandim
  • Victoria Neves Carvalho de Miranda
  • Ana Clarissa Lobão do Rêgo Holanda
  • Laryssa Portela Macedo Torres

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N2-4R

Resumo

A gravidez é um período em que a mulher passa por várias modificações em seu corpo, mas também por mudanças psicológicas. No Brasil, existem poucos estudos científicos sobre a relação do procedimento de histerectomia, suas possíveis indicações, a técnica em si, suas complicações e outros dados que poderiam auxiliar na melhoria desta prática no país. Ela é indicada para quadros clínicos típicos de problemas no útero como excesso de sangramento, dores e outros que não estão respondendo ao tratamento medicamentoso. Em outros casos como os miomas uterinos, dores pélvicas, infecções, prolapso de órgão pélvico, além do sangramento uterino anormal, câncer, este procedimento também é indicado. Ressalta-se ainda que o estudo teve caráter descritivo no qual utilizou a metodologia do tipo qualitativa, caracterizando-se, portanto, como um trabalho científico com foco no referencial teórico. Ao término do estudo tem-se a concepção de que realmente se fazem presentes as mudanças de comportamento das mulheres submetidas à histerectomia logo após o parto cesáreo, tais como traumas, medos, insegurança, ansiedade, sentimentos conflitivos, perda da motivação pelo ato sexual e outros que devem ser combatidos e prevenidos juntamente com o auxílio da equipe de Enfermagem e, se possível, o auxílio de outros profissionais para que essa insegurança desencadeada pelo fato da perda de um órgão seja superada.

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Publicado

2024-03-01

Edição

Seção

Artigo de Revisão