SEQUELAS DE ECLÂMPSIA NO PÓS-PARTO REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-12RResumo
A falta de oxigênio durante o nascimento é uma situação séria que pode ocorrer devido a diversos fatores de risco, incluindo a eclâmpsia, uma complicação grave da gravidez que causa convulsões e pressão arterial elevada. A eclâmpsia pode afetar a respiração do bebê durante o parto, aumentando o risco de asfixia ao nascer. Este estudo tem como objetivo analisar pesquisas dos últimos 10 anos que investigaram os riscos de asfixia ao nascer em partos de mulheres com eclâmpsia. Nos propomos a identificar os principais fatores de risco, avaliar medidas preventivas e intervenções utilizadas para reduzir a incidência de asfixia ao nascer nesses casos. Para realizar esta revisão sistemática, seguimos o protocolo PRISMA, considerando estudos publicados entre 2013 e 2023 e utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. As palavras-chave utilizadas foram: “hipóxia perinatal”, “eclâmpsia”, “parto”, “gestantes” e “fatores de risco”. Buscamos estudos que tivesse uma relação entre eclâmpsia e asfixia perinatal, desvendando os mecanismos subjacentes e as nuances dessa complexa interação. e que foram publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram: estudos sem acesso ao texto completo, que não abordaram a ligação entre eclâmpsia e asfixia perinatal, e que não estavam em inglês, espanhol ou português. Após a seleção, foram incluídos 15 artigos. A revisão mostrou que a eclâmpsia aumenta o risco de asfixia perinatal. Os principais fatores de risco identificados foram a gravidade da eclâmpsia, complicações maternas e gravidez múltipla. Ademais, a monitorização fetal contínua e a realização de cesariana de emergência em casos graves de eclâmpsia se mostraram eficazes na diminuição do risco de asfixia perinatal. Concluímos que a avaliação dos riscos de asfixia durante o parto de mulheres com eclâmpsia é crucial para a saúde da mãe e do bebê. Identificar os fatores de risco e as intervenções eficazes pode guiar práticas clínicas e melhorar os desfechos perinatais em mulheres com eclâmpsia.