CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS CAMINHONEIROS: ANÁLISE DOS ÍNDICES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

Autores

  • Pedro Ribeiro de Sales Netto
  • Marcus Vinicius Cordeiro Aleixo do Nascimento
  • Davi Justino Torres Boa Vista
  • Luciano de Sá Silva Torres
  • Ana Carolyne Moribe
  • Melyssa Maria Barros Santos Carvalho
  • Tatiane Silva Gonçalves de Sales
  • Catia Patrícia Nunes da Silva
  • Jonatas de Oliveira Silva
  • Ranne Borges de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N2-7

Resumo

No Brasil existe aproximadamente uma frota de 1,8 milhões de caminhoneiros. E por seu excesso de trabalho originam-se vários problemas de saúde, como a hipertensão arterial, que é a elevação da pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos. Considera-se atualmente a hipertensão como um dos fatores que designa “doença das responsabilidades”, e sabe-se que grande maioria dos caminhoneiros tem dia e horário para entrega de suas cargas, portanto enfrentam uma rotina de trabalho na qual apresentam horários irregulares para descansar e alimentar-se corretamente. Então tornam-se uma clientela de difícil acesso para os profissionais da saúde. Tem como objetivo principal analisar as condições de saúde dos caminhoneiros, cuja metodologia consiste em uma pesquisa de campo descritiva com enfoque quantitativa no qual seus resultados servem de base para a realização da avaliação das condições de saúde dos caminhoneiros, que transitam pela BR-316 Maranhão, com aplicação de questionário como instrumento de coleta de dados ao qual obteve-se que dos 115 motoristas caminhoneiros entrevistados, 98% eram do sexo masculino, 29% com idade maior 41 anos, 44% fazem uso de medicamentos para alterar o sono, 61% se alimentam com comida enlatada, 84% só vão a Unidade Hospitalar quando estão doentes, 51% fez sua última consulta há alguns anos, 22% referiram praticar atividades físicas. Diante disto, conclui-se que 64% dos caminhoneiros não sofrem de hipertensão, mas a grande maioria está exposta a riscos que venham contribuir para que os mesmos adquiram a patologia.

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Publicado

2024-04-01

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Artigo Original