HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E SUAS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Thiago Ruam Nascimento
  • Letícia Pereira Maria
  • Marcelo da Silva Firmino
  • Beatriz Castelo Branco de Sena
  • Mariana Rodrigues Lima
  • Matheus Neres Batista
  • Isabella Bernardes Gioia
  • Paulo Isaac Souza Alves
  • Sandriele Maria da Silva
  • Mariana Alexsandra de Melo e Silva
  • Éverton Barbosa de Lira
  • Késsia Margarida Barreto Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N1-54

Resumo

Objetivo: Examinando a identificação, manejo farmacológico e implicações clínicas da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em pacientes com câncer durante a internação hospitalar. Desenvolvemos um estudo retrospectivo quantitativo em um período de três meses em um hospital especializado em tumores ginecológicos. Coletamos dados epidemiológicos e clínicos dos prontuários. Dos 417 pacientes analisados, 47,96% tinham HAS e 52,04% não tinham. A comorbidade foi identificada em sua maioria por farmacêuticos (76%) e os anti-hipertensivos mais utilizados foram: diuréticos (26,30%), antagonistas dos receptores da angiotensina II (21,85%) e inibidores da enzima conversora da angiotensina (18,89%). Entre os pacientes hipertensos, 75,32% apresentaram pressão sistólica ≥ 150 mmHg durante a internação. Das internações, 55,64% foram para procedimentos cirúrgicos, com 19,40% dessas cirurgias sendo canceladas. No grupo de hipertensos, 25,20% das cirurgias foram canceladas por falta de condições clínicas, o que não foi observado nos pacientes sem HAS. Apenas 15,5% dos pacientes hipertensos fizeram tratamento antineoplásico antes da internação, sugerindo que a quimioterapia não desencadeou a HAS. Concluímos que a HAS é prevalente em pacientes hospitalizados com câncer ginecológico e que o farmacêutico clínico desempenha um papel essencial na identificação e tratamento dessa comorbidade, reduzindo os impactos negativos da hipertensão não controlada.

Downloads

Publicado

2024-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E SUAS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(1), 11. https://doi.org/10.36692/V16N1-54