DIRETRIZ FARMACOLÓGICA PARA OTITE MÉDIA AGUDA: QUANDO PRESCREVER ANTIBIÓTICOS
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-28Resumo
Este estudo realiza uma revisão integrativa da literatura para avaliar as práticas de manejo farmacológico da Otite Média Aguda (OMA), especialmente focando nas diretrizes para prescrição de antibióticos. A metodologia incluiu a análise de estudos que investigam a etiologia, sintomatologia e o impacto na saúde pública, assim como a eficácia do tratamento precoce com antibióticos e a questão da resistência bacteriana. A pesquisa foi conduzida em bases de dados como Google Acadêmico, Scielo e PubMed, usando palavras-chave específicas para coletar dados sobre os sinais clínicos que indicam a necessidade de intervenção com antibióticos e as taxas de resistência bacteriana. A OMA é comumente causada por patógenos bacterianos e virais que levam à inflamação no ouvido médio, com sintomas como dor, febre e irritabilidade, principalmente em crianças. A análise destacou a importância da escolha adequada de antibióticos para evitar resistência bacteriana e promover uma recuperação eficaz. Observou-se que a presença de biofilmes bacterianos e a resistência aumentada aos tratamentos são desafios significativos. O estudo sublinha a necessidade de critérios claros para a prescrição de antibióticos na OMA, visando reduzir o uso desnecessário e combater a resistência bacteriana. A pesquisa revelou a importância de diagnósticos precisos e tratamentos adequados. Limitações do estudo incluem a necessidade de investigações mais detalhadas e personalizadas no futuro. Este trabalho contribui significativamente para a prática médica e políticas de saúde, enfatizando a necessidade de estratégias mais informadas e baseadas em evidências