COLECISTITE AGUDA CALCULOSA: ABORDAGEM DIAGNÓSTICAS E CONDUTAS TERAPÊUTICAS RECOMENDADAS
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-43RResumo
Este estudo consiste em uma revisão sistemática detalhada focada na avaliação das práticas diagnósticas e terapêuticas atuais para a Colecistite Aguda Calculosa (CAC), com o objetivo de identificar a eficácia e segurança das intervenções, incluindo tratamentos farmacológicos e cirúrgicos, como a colecistectomia laparoscópica. A revisão buscou literatura em bases de dados renomadas como PubMed, Scielo e Google acadêmico, utilizando critérios de inclusão específicos para selecionar estudos relevantes publicados nos últimos vinte anos em inglês e espanhol. Os resultados apontam que a obstrução do ducto cístico por cálculos biliares é a causa primária da CAC, iniciando uma cadeia de eventos que inclui distensão da vesícula, isquemia, e resposta inflamatória intensa, que pode culminar em complicações sérias como necrose e perfuração vesicular. A ultrassonografia (USG) é destacada como o método diagnóstico inicial de escolha devido à sua eficácia e acessibilidade, enquanto a tomografia computadorizada e a ressonância magnética são utilizadas para casos mais complexos ou inconclusivos. A análise revela que a colecistectomia laparoscópica é o tratamento preferencial, oferecendo vantagens significativas como menor tempo de recuperação e redução de complicações pós-operatórias em comparação com a cirurgia aberta. A revisão enfatiza a importância de um diagnóstico precoce e intervenções rápidas para evitar a progressão da doença e ressalta a necessidade de tratamentos integrados e personalizados, apoiando a colaboração entre várias especialidades médicas para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes. Ademais, sugere-se a continuidade da pesquisa para explorar novas tecnologias, incluindo telemedicina, visando aprimorar o manejo da CAC.