ABORDAGEM CIRÚRGICA NA MALFORMAÇÃO CONGÊNITA GASTROINTESTINAL EM NEONATOS

Autores

  • Ellen Monteiro Ferro

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N2-33

Resumo

As malformações congênitas gastrointestinais (MCGIs) são um grupo heterogêneo de anormalidades estruturais que afetam o trato digestivo de bebês desde o nascimento. Essas condições podem causar obstrução do fluxo digestivo, problemas de absorção de nutrientes e outras complicações graves.As MCGIs se classificam em diversos tipos, cada um com suas características e implicações:Atresia intestinal: Ausência de um segmento do intestino, impedindo o fluxo normal do conteúdo alimentar.Estenose intestinal: Estreitamento de um segmento do intestino, dificultando a passagem do conteúdo alimentar.Hérnia diafragmática: Defeito no diafragma, permitindo que órgãos abdominais ascendam ao tórax.Volvulus intestinal: Rotação anormal do intestino, que pode levar à obstrução e estrangulamento.Avaliação dos sintomas do bebê, como vômitos, distensão abdominal, constipação e diarreia, além de exame físico para identificar sinais de obstrução intestinal ou outras anomalias.Ultrassom abdominal, radiografia abdominal e tomografia computadorizada (TC) de abdômen fornecem imagens detalhadas do trato digestivo e podem auxiliar no diagnóstico da MCGI.Em alguns casos, exames como enema opaco, endoscopia digestiva ou testes genéticos podem ser necessários para confirmar o diagnóstico e determinar a causa da MCGI.O tratamento das MCGIs geralmente envolve intervenção cirúrgica, que visa corrigir a anomalia e restaurar o fluxo digestivo normal. O tipo de cirurgia depende da MCGI específica e da gravidade da condição:Atresia intestinal: A cirurgia envolve a ressecção (remoção) da parte atresia do intestino e a anastomose (conexão) das partes saudáveis.

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Publicado

2024-04-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

ABORDAGEM CIRÚRGICA NA MALFORMAÇÃO CONGÊNITA GASTROINTESTINAL EM NEONATOS. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(2), 11. https://doi.org/10.36692/V16N2-33