INTERVENÇÃO CIRÚRGICA EM TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS GRAVES EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NA EMERGÊNCIA

Autores

  • Felipe Eduardo Fagundes Lopes

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N2-35

Resumo

Os traumatismos crânio-encefálicos (TCE) representam um dos principais desafios na emergência pediátrica, exigindo abordagem imediata e especializada para salvar vidas e minimizar sequelas. Entre as vítimas, as crianças são particularmente vulneráveis, devido ao desenvolvimento incompleto do crânio e do cérebro, à menor capacidade de absorção de impactos e à imaturidade dos sistemas fisiológicos.Desde a avaliação inicial e indicação cirúrgica até as técnicas cirúrgicas e cuidados pós-operatórios, com o objetivo de auxiliar profissionais de saúde na tomada de decisões complexas e na gestão otimizada desses casos delicados.A avaliação inicial de uma criança com TCE grave é crucial para o diagnóstico preciso e a tomada de decisões adequadas. Ela envolve:Estabilização: Suporte das funções vitais, como respiração e circulação, com oxigênio suplementar, ventilação mecânica e acesso venoso, se necessário.Exame neurológico: Avaliação do nível de consciência, resposta pupilar, movimentos oculares e força motora para determinar a gravidade do TCE.Tomografia computadorizada (TC) de crânio: Exame de imagem fundamental para identificar lesões cerebrais, como hematomas, sangramentos intracranianos e fraturas cranianas.Tipo de lesão cerebral: Hematomas intracranianos expansivos, sangramentos arteriais ativos, fraturas deprimidas com compressão cerebral e hidrocefalia traumática geralmente exigem intervenção cirúrgica.Gravidade do TCE: Pacientes com baixo nível de consciência, alterações na resposta pupilar e sinais de deterioração neurológica progressiva são candidatos à cirurgia.

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Publicado

2024-05-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

INTERVENÇÃO CIRÚRGICA EM TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICOS GRAVES EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NA EMERGÊNCIA. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(2). https://doi.org/10.36692/V16N2-35