INTERVENÇÕES QUE MUDAM O DESFECHO DA FASE AGUDA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-84RResumo
O estudo possui como objetivo identificar as intervenções que alteram o desfecho da fase aguda do AVC. A presente pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para tal estudo, foi construída a seguinte pergunta norteadora: “Quais as intervenções que alteram o desfecho da fase aguda do AVC.?”. Na elaboração da pergunta norteadora e na busca de evidências científicas utilizou-se a estratégia PICO, que possui o seguinte significado: P de paciente ou população; I de intervenção ou indicador; C de comparação ou controle e O de outcome que significa o desfecho clínico, resposta ou resultado sendo o que se espera encontrar nos estudos selecionados. Após a combinação dos descritores nas bases de dados e a aplicação rigorosa dos critérios de inclusão e exclusão, foram elegidos 11 artigos. A fase aguda do Acidente Vascular Cerebral é um período crítico em que intervenções rápidas e eficazes podem significativamente alterar os desfechos clínicos dos pacientes. Estudos científicos têm demonstrado que tratamentos como a trombólise intravenosa e a trombectomia mecânica endovascular são fundamentais para melhorar os resultados pós-AVC, reduzindo a incapacidade e aumentando a independência dos pacientes. As intervenções na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral representam um marco significativo na melhoria dos desfechos clínicos para pacientes acometidos por esta condição. A administração rápida e eficaz de tratamentos como a trombólise intravenosa e a trombectomia mecânica endovascular tem mostrado, de forma consistente, reduzir a incapacidade e aumentar a independência funcional dos pacientes após um AVC. A evidência científica robusta demonstra que a restauração rápida do fluxo sanguíneo cerebral, seja por dissolução química do coágulo ou remoção mecânica, é crucial para minimizar o dano neuronal e melhorar os resultados a longo prazo. No entanto, a elegibilidade para esses tratamentos é limitada por fatores temporais e clínicos específicos, o que sublinha a necessidade de uma triagem precisa e protocolos de atendimento emergencial rigorosos.