A SEGURANÇA E EFICÁCIA DA NALBUFINA NA COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • João Pedro Monteiro Piassa

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N1-121R

Resumo

A colecistectomia laparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado com intuito de remover uma vesícula biliar inflamada ou patológica, sendo que os pacientes podem sofrer de dor aguda pós-operatória relacionada à cirurgia, mesmo com operações laparoscópicas minimamente invasivas. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos estudos acerca da eficácia e segurança da nalbufina em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, a partir de ensaios clínicos publicados na literatura médica atual. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos; artigos publicados nos últimos 05 anos (2019-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso da nalbufina em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica. Foi constatada uma redução na incidência de dor crônica pós-operatória (DCPO) a partir do uso da nalbufina em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, sugerindo um potencial benefício a longo prazo. Ademais, uma dose inicial menor da nalbufina demonstrou eficácia em controlar a dor pós-operatória, apesar de um maior escore inicial de dor autorreferida. Ainda que os pacientes tratados com nalbufina tenham apresentado maiores valores de pressão arterial, observou-se uma menor incidência de náuseas e vômitos, bem como uma dor visceral mais leve em comparação com o grupo controle, sugerindo que a nalbufina possa ser uma opção segura e eficaz para o manejo da dor após colecistectomias laparoscópicas.

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Publicado

2024-04-01

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

A SEGURANÇA E EFICÁCIA DA NALBUFINA NA COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(1), 8. https://doi.org/10.36692/V16N1-121R