A EDUCAÇÃO MÉDICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS MODELOS DE ENSINO ATIVO E TRADICIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N1-154R

Resumo

Introdução: A medicina vem se atualizando dia após dia, nesse cenário discute-se sobre a necessidade de mudança na formação médica. Com base nisso, é importante salientar que os ideais de mudança na educação médica são sempre pautados nas demandas que a sociedade apresenta em um determinado momento, são, portanto, marcadas por um contexto. Desse modo, o objetivo geral do estudo é compreender como estar edificada a grade curricular dos cursos de medicina na atualidade e seus efeitos na formação médica. Além de entender a importância da capacitação e reciclagem do(a)s médico(a)s para uma melhor abordagem dos pacientes. Metodologia: Para realizar o projeto, será feita uma revisão de literatura, sobre a temática da educação médica no Brasil, utilizando publicações em revistas eletrônicas. A busca pelos artigos será feita por meio do Google Acadêmico e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores em saúde: “Educação Médica”, “metodologia ativa”, “metodologia tradicional”, “grade curricular de medicina”, devidamente consultados nos Descritores em Ciências da saúde (DECs). Referencial Teórico: O curso de medicina é dividido em 3 etapas, que consiste em ciclo básico, clínico e internato o que permite ao estudante ter contato com a prática desde o início do curso, chamada de metodologia ativa, assim o aluno passa a encarar a realidade desde o início do curso, possibilitando que conheça, na prática, como é estruturado o sistema de saúde brasileiro. Contudo, com a aplicação dessa nova metodologia de ensino, proposta nas novas Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Medicina, foi fundamental criar instrumentos que possam validar a metodologia, de acordo com o desempenho dos alunos em instrumentos avaliativos, para a partir disso, poder rever e adequar projetos, além de diagnosticas as fragilidades da metodologia e readequá-las. Em um estudo de revisão bibliográfica, afirma que os estudantes relataram que insegurança no início, mas que no decorrer do curso, conseguiram se adequar ao método. Já em uma análise do corpo docente, os estudantes relataram que sentem que nem todos estão capacitados o suficiente trabalhar com o Aprendizado Baseado em Problemas (ABP), além do fato de a maioria dos estudantes sentirem falta do contato professor-aluno. Quanto a alguns desafios, os estudantes do segundo semestre relatam que se sentem desamparados com o distanciamento entre os conhecimentos básicos e a prática médica. Quando questionados se a formação profissional seria eficiente e se recomendaria o ABP aos novos alunos, prevaleceu-se uma resposta positiva de sim, 83% recomendariam o método. Conclusão: Almeja-se com esse estudo, promover uma reflexão acerca da formação médica no Brasil, uma vez que sua formação irá impactar na sociedade brasileira.

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Publicado

2024-07-07

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

A EDUCAÇÃO MÉDICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS MODELOS DE ENSINO ATIVO E TRADICIONAL. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(1). https://doi.org/10.36692/V16N1-154R