DESENVOLVIMENTOS RECENTES NA NEUROBIOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA

Autores

  • Luana Alves Dias UNIFIMES
  • Wainny Rocha Guimarães Ritter UNIFIMES
  • Abner Lucas Alexandre Chagas UNIFIMES
  • Stella Rayane Perosa Fernandes UFMS
  • Gabriel de Souza Paiva Jordão PUC-GO
  • Humberto Leonardo Guimarães Filho FAMP
  • Bruna Costa Bruno Santos UNIFIMES
  • Letícia Mello Matos UCB
  • Maria Eduarda Ivo dos Santos UniEVANGELICA
  • Marina Ressiore Batista UNISINOS https://orcid.org/0000-0002-6923-7802

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N1-163R

Resumo

A esquizofrenia é um transtorno mental debilitante, afetando cerca de 1% da população mundial, caracterizado por sintomas positivos, negativos e disfunções cognitivas. Este estudo revisou os avanços na neurobiologia da esquizofrenia, destacando descobertas recentes relevantes para terapias e diagnósticos. Foram analisados artigos de revistas científicas, conferências, relatórios técnicos e capítulos de livros dos últimos dez anos, utilizando técnicas de análise temática e de conteúdo. Os resultados mostraram que estudos de neuroimagem revelaram anomalias volumétricas e estruturais no córtex pré-frontal e hipocampo, além de disfunções na substância branca. As disfunções neuroquímicas incluíram hiperatividade dopaminérgica e hipofunção dos receptores NMDA, com implicações nos sistemas glutamatérgico e GABAérgico, além do envolvimento do sistema imunológico. Avanços genéticos identificaram loci genéticos associados à esquizofrenia, enquanto a epigenética destacou a influência de fatores ambientais na expressão gênica. Estudos de conectividade neural mostraram disfunções nas redes de modo padrão (DMN) e de controle executivo (ECN). Biomarcadores emergentes, como citocinas inflamatórias e microRNAs, mostraram potencial para diagnóstico precoce e monitoramento da doença. Contudo, a heterogeneidade clínica e a replicabilidade dos achados são desafios. Estudos longitudinais e multicêntricos são necessários para validar os resultados. A integração de abordagens multi-ômicas e o uso de big data podem proporcionar uma compreensão mais holística da esquizofrenia e abrir novas possibilidades terapêuticas. Em conclusão, os avanços na neurobiologia da esquizofrenia destacam a complexidade da doença e a necessidade de abordagens multidisciplinares para desenvolver intervenções mais eficazes.

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Publicado

2024-07-10

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

DESENVOLVIMENTOS RECENTES NA NEUROBIOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(1). https://doi.org/10.36692/V16N1-163R