MANEJO INTEGRADO DE POLITRAUMAS FACIAIS: UMA REVISÃO DE ABORDAGENS E DESAFIOS

Resumo

 O objetivo deste estudo foi revisar as abordagens clínicas e os desafios no manejo de politraumas faciais, com o intuito de identificar técnicas atuais, avanços tecnológicos e áreas para futuras pesquisas a fim de aprimorar o tratamento e a reabilitação de pacientes com essas lesões complexas. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando a plataforma PubMed, com a seleção de 25 artigos relevantes publicados nos últimos dez anos. A pesquisa focou em técnicas cirúrgicas, inovações tecnológicas e estratégias de reabilitação para politraumas faciais, incluindo estudos sobre manejo de lesões faciais, tecnologias emergentes como modelagem 3D e navegação cirúrgica, e abordagens multidisciplinares para o tratamento dessas condições. A revisão revelou uma ampla gama de técnicas para o tratamento de politraumas faciais, abrangendo desde abordagens cirúrgicas minimamente invasivas até técnicas mais invasivas para fraturas complexas. Destacou-se a importância da integração de tecnologias avançadas, como a tomografia computadorizada de corpo inteiro e a realidade aumentada, que têm contribuído para a visualização detalhada das lesões e o planejamento cirúrgico. Além disso, a pesquisa evidenciou a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e o papel essencial da reabilitação física e psicológica no processo de recuperação dos pacientes. Entre os principais desafios identificados estão a complexidade das lesões, a necessidade de uma coordenação eficaz entre especialidades médicas e a falta de diretrizes clínicas padronizadas. A revisão aponta para a eficácia das técnicas cirúrgicas contemporâneas e das tecnologias emergentes no tratamento de politraumas faciais, mas também ressalta a necessidade de mais pesquisas para desenvolver protocolos integrados e evidências robustas para práticas clínicas. O avanço das tecnologias e a abordagem multidisciplinar são fundamentais para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes, e recomenda-se a realização de estudos futuros que explorem novas tecnologias e abordagens terapêuticas para otimizar o manejo de politraumas faciais e enfrentar os desafios associados a essas lesões complexas.