CONTROLE GLICÊMICO EM DIABÉTICOS DE LONGA DATA: A NECESSIDADE DE SUSPENDER A GLICLAZIDA EM PACIENTES INSULINODEPENDENTES
DOI:
https://doi.org/10.36692/j5k26t67Resumo
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma condição crônica que frequentemente requer ajustes terapêuticos ao longo do tempo, especialmente em pacientes de longa data que se tornam insulinodependentes. Este artigo revisa a necessidade de suspender a gliclazida em tais pacientes, comparando sua eficácia e segurança com novas terapias hipoglicemiantes. O objetivo deste estudo é analisar a eficácia e segurança da gliclazida em pacientes com DM2 de longa data e propor alternativas terapêuticas mais adequadas. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar, abrangendo publicações entre 2014 e 2024. Foram selecionados estudos clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises que abordassem o uso de gliclazida e novas terapias como inibidores de SGLT2 e agonistas do receptor de GLP-1. Os resultados indicam que a gliclazida, embora inicialmente eficaz, está associada a riscos elevados de hipoglicemia e ganho de peso, especialmente em combinação com insulina. As novas terapias mostraram melhor controle glicêmico, menor incidência de hipoglicemia, perda de peso e benefícios cardiovasculares e renais. A conclusão ressalta que a transição da gliclazida para novas terapias é recomendada para pacientes de longa data, visando maior segurança e eficácia no manejo do DM2.