HPV: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Autores

  • Thatiane Jule Pereira Alves
  • Rafaela Aline da Silva Azevedo
  • Gilson Antonio de Oliveira Filho
  • Matheus Rodrigues de Souza
  • Caroline Fernandes de Oliveira
  • Elina Fernandes de Oliveira
  • Caroline Nardi
  • Raimundo Cezar Ribeiro Botentuit
  • Rian Ricardo Henrique da Silva
  • Keyla Liana Bezerra Machado

DOI:

https://doi.org/10.36692/V16N1-168R

Resumo

Introdução: O HPV (human papillomavirus) consiste em um vírus de DNA de dupla hélice, sem cápsula, pertencente à família Papillomaviridae, conhecido por invadir o epitélio escamoso e causar lesões cutâneo-mucosas, especialmente na área anogenital. Mais de 200 tipos de HPV são conhecidos, com cerca de 40 afetando a região anogenital. A transmissão ocorre principalmente por atividade sexual, podendo ocorrer também por autoinoculação. A prevalência é alta entre mulheres jovens, mas a maioria das infecções resolve-se espontaneamente. O HPV é altamente transmissível, com risco estimado de 15% a 25% a cada nova parceria sexual, tornando-se a IST mais prevalente. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, conduzida por meio da pesquisa e análise de materiais científicos publicados, com o propósito de abordar a questão central: “Quais são as abordagens para prevenir e controlar o HPV?”. Para a pesquisa bibliográfica, foram consultadas as bases de dados National Library of Medicine (PubMed/Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Web of Science. Os termos de busca utilizados incluíram “HPV”, “abordagens”, “prevenção” e “controle”. Os critérios de inclusão dos artigos foram sua disponibilidade gratuita em inglês ou português, enquanto foram excluídos os artigos com acesso pago e aqueles que não estavam alinhados com o tema proposto. Resultados e

 

Discussão: O HPV é um vírus de DNA sem cápsula que afeta o epitélio escamoso, transmitido principalmente por contato sexual, com uma prevalência de 15%-25% a cada nova parceria. A maioria das infecções é assintomática, mas pode resultar em verrugas anogenitais (1%-2% dos casos) e alterações citológicas (2%-5% em mulheres). O diagnóstico das verrugas é clínico, com biópsia em casos específicos, e recomendase citologia cervical para mulheres afetadas. O tratamento visa remover as lesões visíveis, mas não altera a infecção subjacente, e recorrências são frequentes. A prevenção é baseada no uso de preservativos e na vacinação, especialmente entre 9 e 13 anos, para proteger contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, antes da exposição. Considerações Finais: O HPV é um vírus prevalente e oncogênico que afeta o epitélio escamoso, especialmente na região anogenital, sendo altamente transmissível por via sexual. Embora muitas infecções sejam assintomáticas e se resolvam espontaneamente, algumas podem causar verrugas genitais ou alterações citológicas no colo do útero. Tipos de alto risco estão associados a lesões pré-cancerosas e câncer cervical. A vacinação sistemática de adolescentes, educação sexual e estratégias clínicas são fundamentais para o controle eficaz do HPV. A pesquisa contínua é fundamental para desenvolver novas vacinas e terapias, promovendo colaboração entre profissionais de saúde e políticas públicas para enfrentar este desafio de saúde globalmente. 

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Publicado

2024-05-08

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

HPV: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE. (2024). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 16(2). https://doi.org/10.36692/V16N1-168R