ANÁLISE CRÍTICA DOS PROGRAMAS DE SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS E RESULTADO
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N3-11RResumo
Este estudo realizou uma análise crítica dos programas de saúde coletiva, avaliando as estratégias de intervenção e os resultados obtidos. Utilizando uma revisão narrativa da literatura, foram investigadas as principais abordagens adotadas em diferentes contextos e os fatores que influenciam a eficácia dessas iniciativas. Os resultados indicam que a adaptação das estratégias às características culturais, sociais e econômicas das comunidades é fundamental para o sucesso dos programas. Intervenções que integraram ações educativas, promoção da saúde e a participação ativa da população demonstraram melhores desfechos, com maior adesão e impacto positivo na saúde pública. A capacitação contínua dos profissionais de saúde e uma gestão eficiente dos recursos foram identificadas como elementos essenciais para manter a qualidade e a efetividade das intervenções ao longo do tempo. Contudo, desafios como a escassez de financiamento, a fragmentação das ações e a falta de monitoramento e avaliação sistemática comprometem a sustentabilidade dos programas. Esses problemas reforçam a necessidade de políticas públicas mais robustas e integradas, que garantam recursos adequados e apoio institucional contínuo. O estudo conclui que, para maximizar os benefícios dos programas de saúde coletiva, é imperativo adotar abordagens intersetoriais, fortalecer a participação comunitária e investir na formação continuada dos profissionais. Além disso, recomenda-se a implementação de mecanismos de avaliação contínua para permitir ajustes nas estratégias e assegurar que as intervenções permaneçam alinhadas com as necessidades emergentes das populações atendidas.