QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Autores

  • Joel Souza Carneiro
  • Luís F. Silio
  • Bruno F. Antunez
  • Onezímo G. Silva
  • Mila A. M. Rodrigues
  • José Ricardo L. Oliveira
  • Heleise F. R. Oliveira
  • Adriano A. Pereira
  • Bráulio N. Lima
  • Carlos H. P. Fileni
  • Gustavo C. Martins
  • Leandro B. Camargo
  • Alexandre F. Carvalho
  • Ricardo P. Passos
  • Guanis B. Vilela Junior
  • Luis G. O. Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.36692/v13n1-9

Palavras-chave:

Violência Doméstica. Qualidade de Vida. Atividade Física.

Resumo

O estilo de vida é um conceito multifatorial caracterizado por cinco dimensões: saúde física, saúde psicológica, nível de independência, relações sociais e meio ambiente. Um dos aspectos do estilo de vida é a associação entre prática de atividade física e melhor padrão de saúde. Pesquisas em diversos países, inclusive no Brasil têm mostrado que o estilo de vida passou a ser um dos importantes determinantes da saúde de indivíduos, grupos e comunidades. Quando adotado, este poderá transformar características no ser humano, inclusive no desenvolvimento de doenças graves como: obesidade, câncer, diabetes, cardiopatias, entre outras. O objetivo deste estudo foi verificar aspectos relacionados à qualidade de vida de mulheres vítimas de violência doméstica atendidas, no CREAS MULHER. A amostra foi composta por 12 mulheres vítimas de violência doméstica, na cidade de Porto Velho-RO. Este trabalho caracteriza-se como um estudo descritivo de caráter quantitativo, já que o objetivo é realizar uma análise dos dados coletados e fazer sua interpretação, sem interferir nos resultados. Os resultados revelaram uma tendência para adoção de estilo de vida saudável pela população acima citada. Entretanto, evidenciou-se a prevalência do perfil negativo nas dimensões atividade física e controle de estresse.  Dessa forma, ao constatar a estabilidade do perfil positivo na maioria das dimensões da qualidade de vida, recomenda-se o desenvolvimento de ações que possam auxiliar em comportamento alimentar mais saudável e programas de exercícios físicos para o combate da inatividade, comportamentos esses que auxiliam no controle e prevenção das doenças acima elencadas.

Referências

- CASIQUE, L. C. Violência perpetrada por companheiros íntimos às mulheres em Celaya. Tese [Doutorado]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (SP): USP; 2004.

- TELES, M.A.A.& MELO, M. O que é violência contra a mulher. (2017). ISBN: 9788511000634.

- FONSECA, D. H., et al. Violência doméstica contra a mulher: realidades e representações sociais. (2012). Psicologia & Sociedade, 24(2), https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000200008

- BARBOSA, J. P. M. (Des)tecendo a produção de cuidado à mulher em situação de violência. (2020), Rio de Janeiro: Editora Bonecker.

- VIEIRA, P.R., GARCIA, L.P., MACIEL, E. L. N. Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela? (2020). Revista Brasileira de Epidemiologia. https://doi.org/10.1590/1980-549720200033

- SOUSA, E. K. S. et al Elaboração e validação de uma tecnologia educacional acerca da violência contra a mulher. (2020); 24( 4 ): https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0314.

- NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. (2010). Londrina: Madiograf, 5ª Ed.

- FLECK, M. A., LEAL, O. F.; LOUZADA, S. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL – 100). (1999). Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 21, n. 1.

- ASSUMPÇÃO, F. B., et al. Escala de Avaliação de Qualidade de Vida. (2000). Arquivo Neuropsiquiatria, v. 58, n. 1.

- ALLSEN, P. et al. Exercício e Qualidade de Vida: uma Abordagem Personalizada. (2001). São Paulo: Manole.

- ARREBOLA-MORENO, M., et al. Who does what the cardiologist recommends? Psychosocial markers of unhealthy behavior in coronary disease patients. (2020). Plos One. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0228262

- NG, R. et al. Smoking, drinking, diet and physical activity- modifiable lifestyle risk factors and their associations with age to first chronic disease. (2019). International Journal of Epidemiology, https://doi.org/10.1093/ije/dyz078

- LECHNER, et al. Lifestyle factors and high-risk atherosclerosis: Pathways and mechanisms beyond traditional risk factors. (2020). European Journal of Preventive Cardiology 2020, Vol. 27(4). DOI: 10.1177/2047487319869400

- JOHANSSON A, ACOSTA S. Diet and Lifestyle as Risk Factors for Carotid Artery Disease: A Prospective Cohort Study. (2020). Cerebrovasc Dis. v49. doi: http://10.1159/000510907

- JOHANSSON, A. ACOSTA, S. Diet and Lifestyle as Risk Factors for Carotid Artery Disease: A Prospective Cohort Study. (2020). Cerebrovasc Dis. DOI: http://10.1159/000510907

- Organização Mundial da Saúde (OMS). WHO guidelines on physical activity and

sedentary behaviour. (2020). Geneva: World Health Organization.

- CAMARGO, L. B. et al. A atividade física e exercício físico como promotor de saúde em pessoas com doenças crônico não transmissíveis (DCNT). In: Guanis de Barros Vilela Junior; Ricardo Pablo Passos. (Org.). Exercício Físico e Atividade Física na Promoção da Saúde. 1ed.Curitiba: Ed. CRV, 2019, v. 3, p. 15-34.

- VILELA JUNIOR, G. B.. Complexidade e qualidade de vida. (2018). Curitiba: ed. CRV, v. 1. 120p.

- BOVOLINI, A. et al., Metabolic Syndrome Pathophysiology and Predisposing Factors.

(2020) Int J Sports Med. DOI: 10.1055/a-1263-0898.

- Sequi-Dominguez, I. et al. Effectiveness of Mobile Health Interventions Promoting Physical Activity and Lifestyle Interventions to Reduce Cardiovascular Risk Among Individuals With Metabolic Syndrome:Systematic Review and Meta-Analysis. (2020). J Med Internet Res, v. 22, n. 8.

- VILARTA, R., GONÇALVES, A. Qualidade de vida e o mundo do trabalho. (2004) In: Qualidade de vida e atividade física. Barueri: Manole, p. 136.

- GARBIN, C. A.S. et al. Violência doméstica: análise das lesões em mulheres. (2006). Cad Saúde Pública, v. 22, n.12.

- VIEIRA, L. L. J; PORCU, M e ROCHA, M. G. P. A prática de exercícios físicos regulares como terapia complementar ao tratamento de mulheres com depressão. v.56. p. 23-28. Maringá: jornal brasileiro de psiquiatria, 2007.

- BARLOW, D. H. Anxiety and its disorders: the nature and treatment of anxiety and panic. 1996. New York: Guilford Press, in Rief W, Hermanutz M. Responses to activation and rest in patients with panic disorder and major depression. Br J Clin Psychol.;v.35, n.4.

OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não existir conflitos de interesse de qualquer natureza.

Downloads

Edição

Seção

Artigo Original