UMA REVISÃO SOBRE A EFETIVIDADE DA DANÇA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER

Autores

  • Jorge Felipe do Lago Pereira dos Santos Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Bruno Pedroso Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.36692/v13n1-15r

Resumo

Objetivo: O objetivo do presente trabalho é realizar um estudo bibliográfico acerca das publicações, presentes em bases de dados de excelência, que associam o uso da dança para fins de melhoria da qualidade de vida de pessoas com a Doença de Alzheimer na contemporaneidade. Métodos: No mês de novembro de 2016, for realizada a busca nas bases de dados Pubmed, Scielo e Scopus por meio dos termos “Alzheimer” e “Dança” – e correspondentes nos idiomas inglês e espanhol – unidos pelo operador booleano “AND”, sem delimitação de período de publicação ou idioma. Resultados: Foram retornados 43 resultados, que após triagem, remanesceu 12 artigos de interesse para o tema. Os estudos encontrados avaliaram os efeitos da dança na qualidade de vida e aspectos funcionais e cognitivos dos indivíduos com doença de Alzheimer, apresentando resultados positivos, tendo se constatado que a dança reúne três elementos importantes que a tornam um possível meio de prevenção e tratamento da doença: a atividade cognitiva, física e interação social. Conclusões: Desse modo, avalia-se que a dança constitui uma medida não-farmacológica relevante e que depende de mais estudos para que seja utilizada em maior proporção no contexto clínico.

Referências

Caramelli P, Barbosa MT. Como diagnosticar as quatro causas mais frequentes de demência?. Revista Brasileira de Psiquiatria (São Paulo). 2002;24(suppl.1):7-10.

Galucci Neto J, Tamelini MG, Forlenza OV. Diagnóstico diferencial das demências. Revista de Psiquiatria (São Paulo). 2005;32(3)119-30.

Aprahamian I, Martinelli JE, Yassuda MS. Doença de Alzheimer: revisão da epidemiologia e diagnostico. Revista Brasileira de Clínica Médica (São Paulo). 2009;7(1):27-35.

Smith MAC. Doença de Alzheimer. Revista Brasileira de Psiquiatria (São Paulo). 1999;21(S2):3-7.

Montaño MBMM, Ramos lR. Validade da versão em português da Clinical Dementia Rating. Revista de Saúde Pública (São Paulo). 2005;39(6):912-7.

Sereniki A, Vital MABF. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (Porto Alegre). 2008;30(Supl. 1).

Barnes DE, Whitmer RA, Yaffe K. Physical activity and dementia: The need for prevention trials. Exercise and Sport Sciences Reviews (Philadelphia). 2007;35(1):24-9.

Loprinzi PD, Herod SM, Cardinal BJ, Noakes TD. Physical activity and the brain: A review of this dynamic, bi-directional relationship. Brain Research. 2013;1539:95-104.

Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros Neto, T. L. D. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Taguatinga). 2000;8(4):21-32.

Kimura K, Hozumi N. Investigating the acute effect of an aerobic dance exercise program on neuro-cognitive function in the elderly. Psychology of Sport and Exercise. 2012;13(5):623-9.

Eggenberger P, Theill N, Holenstein S, Schumacher V, Bruin ED. Multicomponent physical exercise with simultaneous cognitive training to enhance dual-task walking of older adults: a secondary analysis of a 6-month randomized controlled trial with I-year follow-up. Clinical Interventions in Aging. 2015;10:1711-32.

Hashimoto H, Takabatake S, Miyaguchi H, Nakanishi H, Naitou Y. Effects of dance on motor functions, cognitive functions, and mental symptoms of Parkinson’s disease: a quasi-randomized pilot trial. Complementary Therapies in Medicine. 2015;23(2):210-9.

Beard RL. Art therapies and dementia care: A systematic review. Dementia. 2011;11(5):633-56.

Barnes DE, Mehling W, Wu E, Beristianos M, Yaffe K, Karyn Skultety, et al. Preventing Loss of Independence through Exercise (PLIÉ): a pilot clinical trial in older adults with dementia. Plos One. 2015;10(2):1-19.

Hokkanen L, Rantala L, Remes AM, Härkönen B, Viramo P, Winblad I. Dance and movement therapeutic methods in management of dementia: a randomized, controlled study. Journal of the American Geriatrics Society. 2008;56(4):771-2.

Christofoletti G, Oliani MM, Corazza DI, Stella F, Bucken-Gobbi LT, et al. Influencia de la actividad física en la enfermedad de Alzheimer: un caso clínico. Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiologia. 2009;12(2):96-100.

Dayanim S. The acute effects of a specialized movement program on the verbal abilities of patients with late-stage dementia. Alzheimer’s Care Today. 2009;10(2):93-8.

Guetin S, Portet F, Picot MC, Defez C, Pose C, Blayac JP, et al. Intérêts de la musicothérapie sur l’anxiété, la dépression des patients atteints de la maladie d’Alzheimer et sur la charge ressentie par l’accompagnant principal (étude de faisabilité). L’encéphale. 2009;35(1):57-65.

Deweerdt S. Prevention: activity is the best medicine. Nature. 2011;475(7355):S16-S17.

Porat S, Goukasian N, Hwang KS, Zanto T, Do T, Pierce J, et al. Dance experience and associations with cortical gray matter thickness in the aging population. Dementia and Geriatric Cognitive Disorders Extra. 2016;6(3):508-17.

Marchant DW. Dancing with disease: a dancer’s reflections on moving with people with Parkinson’s and memory loss. Frontiers In Neurology. 2016;7:137.

Abreu M, Hartley G. The effects of salsa dance on balance, gait, and fall risk in a sedentary patient with Alzheimer’s Dementia, multiple comorbidities, and recurrent falls. Journal of Geriatric Physical Therapy. 2013;36(2):100-8.

Adam D, Ramli A, Shahar S. Effectiveness of a combined dance and relaxation intervention on reducing anxiety and depression and improving quality of life among the cognitively impaired elderly. Sultan Qaboos University Medical Journal. 2016;16(1):47-53.

Downloads

Publicado

2021-02-22

Edição

Seção

Artigo de Revisão