INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA UROLÓGICA EM UM PACIENTE COM NEUROMIELITE ÓPTICA: ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.36692/v13n1-38Palavras-chave:
Incontinência urinária, Neuromielite óptica, Fisioterapia.Resumo
O INTRODUÇÃO: A neuromielite óptica é uma doença que atinge principalmente acuidade visual através de neurite óptica e a função medular através da mielite transversa,ocasionando déficit sensitivo motor,inclusive distúrbios esfincterianos.OBJETIVO:Analisar a intervenção fisioterapêutica em um paciente com neuromielite óptica e assim compreender como a fisioterapia urológica pode melhorar a qualidade de vida desse paciente.METODOLOGIA:Foi realizado um estudo de caso da resposta terapêutica no paciente portador de neuromielite óptica.RESULTADOS:O paciente após a eletroestimulação da porção posterior do nervo tibial, a níveis sacrais e terapia comportamental apresentou melhora da urgência miccional, diminuição da frequência miccional e da noctúria. CONCLUSÃO:Observou-se o quanto a fisioterapia urológica contribui para regular a desordem vesico-intestinal e o controle esfincteriano, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente, ressaltando que não há protocolos específicos fisioterapêuticos para a doença de Devic.Referências
JEFFERY AR, BUNCIC JR. Pediatric Devic’s neuromyelitis optica.J Pediatr Ophthalmol Strabismus 1996; 33:223-9.
JACOB A, BOGGILD M: Neuromyelitis óptica. Practical Neurology 2006;6:180-4
ARGYRIOU AA, MAKRIS N: Neuromyelitis optica: a distinct demyelinating disease of the central nervous system. Acta NeurolScand 2008;118:209-217
WINGERCHUK DM, LENNON VA, PITTOCK SJ,LUCCHINETTI CF, WEINSHENKER BG. Revised diagnostic criteria for neuromyelitis optica.Neurology 2006; 66(10):1485-9.
NERI VC, MENDONÇA TVD;ALVARENGA R M P.Neuromielite Óptica (Doença de Devic): Relato de Caso e Revisão dos Critérios Diagnósticos, Revista Científica da FMC, 2010, Vol. 5, nº 1.
SILVA AR,BARROS SVT ET AL.Doença de Devic: relato de caso. Jornal de Pediatria Vol. 77, Nº6, 2001
PEIXOTO I ET AL, Doença de Devic. Acta Med Port. 2010; 23(2):263-266
ABRAMS P, CARDOZO L, FALL M, GRIFFITHS D, ROSLER P, ULMSTEIN U, ET AL. The standardisation of terminology of lower urinary tract function: report from 3rd Standardisation Sub-committee of the International Continence Society. Neurourol Urodyn 2002; 21:167-78.
PALMA P.Urofisioterapia: Aplicações clinicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico.1ed.Campinas,São Paulo,2009.
LATARJET M, RUIZ LA. Anatomia humana. 2º Ed. Traduzido por Prates JC. São Paulo: Panamericana: 1993.
AURÉLIO M,PEIXOTO L. Neuromielite óptica de Devic: uma revisão críticaArquivo Neuro Psiquiatria, vol.66, n 1, São Paulo,março 2008
MORENO, A.L. Fisioterapia em Uroginecologia.2º ed.rev. e ampl. São Paulo: Manole, 2009
OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não existir conflitos de interesse de qualquer natureza.