USO DE APLICATIVO DE CELULAR COMO MÉTODO FISIOTERAPÊUTICO ADJUVANTE PARA EXERCÍCIOS PERINEAIS

Autores

  • Alessandra Roberta Couto Vilanova
  • Rômullo Gabriel Rodrigues
  • Eduardo Augusto Silva Monteiro
  • Rafael Lobato Machado
  • Maria Fernanda Lourenço
  • Fernanda Alencar Franco de Sá
  • Gleidiane Lorrana Sales Dos Santos
  • Regina da Rocha Correa
  • Lesssandra Barros Moraes Taveira
  • Gilvanildo Oliveira Sampaio
  • Iris do Socorro dos Santos Marinho
  • Mariseth Carvalho de Andrade
  • Tereza Cristina dos Reis Ferrreira
  • Katia Simone Kietzer
  • Charles Alberto Villacorta de Barros

DOI:

https://doi.org/10.36692/v13n1-40

Palavras-chave:

fisioterapia, ginecologia, diafragma da pelve, aplicativos móveis.

Resumo

O Introdução: A fisioterapia dispõe de recursos que possibilitam a pacientes com disfunções uroginecológicas recuperarem ou melhorarem a consciência e função dos músculos do assoalho pélvico. Como todo tratamento fisioterapêutico, os benefícios do trabalho de fortalecimento dessa musculatura dependem da continuidade dos exercícios. Atualmente, recursos tecnológicos podem facilitar a continuidade de exercícios e serem úteis para educação em saúde. Objetivos: Desenvolver um aplicativo de celular para exercícios pélvicos e avaliar seu impacto na aderência ao tratamento fisioterapêutico domiciliar. Métodos: Foi desenvolvido um aplicativo de telefone celular para orientar as pacientes no treinamento muscular pélvico. O aplicativo envia notificações para lembrá-las de realizar os exercícios bem como orienta a execução destes. Foram selecionadas 14 mulheres que apresentaram capacidade de contração igual a 02 (de acordo com a escala de Oxford) e que realizaram treinamento muscular pélvico com biofeedback. Em seguida, elas foram divididas em dois grupos: Grupo Controle e Grupo Aplicativo de Celular, que recebeu o aplicativo instalado no próprio celular para lembrar e orientar a realização dos exercícios. Resultados: As mulheres do grupo aplicativo apresentaram manutenção da capacidade de força de contração, contração sustentada, resistência muscular e contrações rápidas. Elas relataram facilidade no uso do aplicativo e afirmaram que o alarme favoreceu a lembrança dos exercícios. Conclusão: As mulheres do grupo aplicativo aderiram ao seu uso e, ao avaliá-lo, identificaram ser de fácil manuseio, além de apresentarem manutenção das funções da musculatura do assoalho pélvico.

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OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não existir conflitos de interesse de qualquer natureza.

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