A RELEVÂNCIA DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS DOMICILIARES COMO INSTRUMENTO FISIOTERAPÊUTICO FACILITADOR PARA A MELHORA CLÍNICA DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Ana Oneide Brito Vasconcelos
  • Gabriel Tavares Garcia
  • Noemy de Oliveira e Silva

DOI:

https://doi.org/10.36692/v13n1-44

Palavras-chave:

Fisioterapia, exercício físico, oncologia, qualidade de vida.

Resumo

O câncer é a segunda principal causa de morte mundial e cerca de um terço de óbitos pela doença se devem aos riscos comportamentais como a falta dos exercícios físicos. O exercício físico tem impacto direto na melhora clínica e do bem-estar de pacientes oncológicos, reduzindo e prevenir riscos de mortalidade. Durante a prática de exercícios há uma série de mudanças comportamentais no corpo que são fisiológicas, e sua magnitude está relacionada diretamente a intensidade e duração do exercício. Este estudo descreve um relato de experiencia vivenciado no estágio supervisionado não-curricular em um centro de tratamento e pesquisa em oncologia, situado na cidade de Belém-Pará. As atividades realizadas durante o estágio supervisionado foram planejadas aos pacientes oncológicos através de protocolos de tratamento individualizado de exercícios físicos terapêuticos domiciliares supervisionados de forma digital. A partir desta conduta pode-se evidenciar a melhora significativa das dores oncológicas, dos efeitos adversos a quimioterapia como a hipoestesia e a parestesia, perca de força e massa muscular, melhora do retorno venoso, das incontinências urinarias e fecais, promovendo uma melhor qualidade de vida.

Referências

BALLARD-BARBASH, Rachel et al. Physical activity, biomarkers, and disease outcomes in cancer survivors: a systematic review. Journal of the National Cancer Institute, v. 104, n. 11, p. 815-840, 2012. Disponível em: <https://academic.oup.com/jnci/article/104/11/815/2567728?login=true>. Acesso em: 10 de mar 2021.

BERGMANN, Anke et al. Fisioterapia em mastologia oncológica: rotinas do Hospital do Câncer III/INCA. Rev Bras Cancerol, v. 52, n. 1, p. 97-109, 2006. Disponível em: <http://activepilates.com.br/producoes/Fisioterapia-em-mastologia-oncolo%CC%81gica-rotinas-do-hospital-do-ca%CC%82ncer.pdf>. Acesso em: 10 de

Clinical Oncology Society of Australia – COSA. 2020. Disponível em: <https://www.cosa.org.au/>. Acesso em: 10 de mar 2021.

DE ARRUDA SILVA, Ana Patrícia et al. A influência do exercício físico na qualidade de vida de adultos sobreviventes de câncer. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 34, p. e1501-e1501, 2019. Disponível em: <https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/1501>. Acesso em: 10 de mar 2021.

FRENSHAM LJ, et al. Effect of a 12-Week Online Walking Intervention on Health and Quality of Life in Cancer Survivors: A Quasi-Randomized Controlled Trial, Switzerland. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2018; 15: 1-17. Disponível em: <https://www.mdpi.com/1660-4601/15/10/2081>. Acesso em: 10 de mar 2021.

GLEESON, Michael; BISHOP, Nicolette C. The cell T and NK cell immun response. Anais de transplante , v. 10, n. 4, p. 44-49, 2005. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Michael-Gleeson-2/publication/6758486_The_T_cell_and_NK_cell_immune_response_to_exercise/links/09e4150c59a6b9b7b1000000/The-T-cell-and-NK-cell-immune-response-to-exercise.pdf>. Acesso em: 10 de mar 2021.

IDORN, Manja; THOR STRATEN, Per. Exercise and cancer: from “healthy” to “therapeutic”?. Cancer Immunology, Immunotherapy, v. 66, n. 5, p. 667-671, 2017. Disponível em: <https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s00262-017-1985-z.pdf>. Acesso em 10 de mar de 2021.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatisticas (IBGE). Estimativa da população dos municipios para 2020. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28668-ibge-divulga-estimativa-da-populacao-dos-municipios-para2020#:~:text=O%20IBGE%20divulga%20hoje%20as,77%25%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20a%202019>. Acesso em: 10 de mar de 2021.

Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estatísticas de câncer. Disponível em. <https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer>. Acesso em: 10 de mar 2021.

KUJALA, Urho M. et al. Relationship of leisure-time physical activity and mortality: the Finnish twin cohort. Jama, v. 279, n. 6, p. 440-444, 1998. Disponível em: < https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/187228>. Acesso em: 10 de mar 2021.

MCTIERNAN, Anne. Mechanisms linking physical activity with cancer. Nature Reviews Cancer, v. 8, n. 3, p. 205-211, 2008. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/nrc2325?report=reader>. Acesso em: 10 de mar 2021.

MOORE, Steven C. et al. Association of leisure-time physical activity with risk of 26 types of cancer in 1.44 million adults. JAMA internal medicine, v. 176, n. 6, p. 816-825, 2016. Disponível em: <https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/2521826>. Acesso em: 10 de mar 2021.

Organização Mundial de Saúde – OMS. Folha informativa – Câncer. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5588:folha-informativa-cancer&Itemid=1094>. Acesso em: 10 de mar de 2021.

WALSH, Neil P. et al. Position statement part one: immune function and exercise. Revista Immunol v. 17, p. 6-63, 2011. Disponível em: <http://eir-isei.de/2011/EIR_17_2011.pdf#page=4>. Acesso em: 10 de mar 2021.

Downloads

Edição

Seção

Artigo Original