PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE PRIMÁRIA: REVISÃO DA NARRATIVA

Autores

  • Jade Karine Freitas dos Santos
  • Jaqueline Torres Carneiro
  • Oliver Matheus Santiago Araújo
  • Gleidiane Lorrana Sales dos Santos
  • Carlos Arthur da Silva Milhomem
  • Tainah Lacerda Santos
  • Raquel de Souza Mota
  • Pedro Victor Barriga Leopoldino
  • Kethelenn Caroline Leão Lutitto
  • José Maria Dias Neto
  • Rafael da Rocha Dias Quintairos
  • João Helder Castro dos Santos
  • Amanda Jordana Silva Souza
  • Shamyle Aramys dos Santos Costa
  • Tereza Cristina dos Reis Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.36692/v13n1-30r

Palavras-chave:

Medicina Tradicional Chinesa, Plantas Medicinais, Fitoterapia, Antroposofia, Terapias Complementares

Resumo

A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) iniciou-se a partir do atendimento das diretrizes e recomendações de várias conferências nacionais de saúde e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi aprovada e publicada, no ano de 2006, com os objetivos de atuar nos campos da promoção, manutenção e recuperação da saúde e prevenção de agravos, por meio de mecanismos naturais, apresentando visão integral e humanizada do sujeito em seu processo saúde e doença. Desse modo, são oferecidos 29 tratamentos, dentre eles a acupuntura, medicina tradicional chinesa, homeopatia, plantas medicinais, fitoterapia, termalismo, crenoterapia e a medicina antroposófica, que serão alvo deste estudo. A presente pesquisa teve como objetivo analisar, através da revisão bibliográfica das bases de dados: SCIELO, LILACS, MEDLINE, BIREME, PubMed e PEDro a literatura disponível sobre estas práticas integrativas. Pontua-se, neste interim, que as práticas integrativas representam um arcabouço de ferramentas para que os profissionais da saúde possam integralizar as diversas dimensões que compõe o ser humano, respeitando as diretrizes e os princípios do Sistema Único de Saúde e a comoção internacional dos Órgãos gestores em Saúde na equidade e efetividade do atendimento, quer seja na atenção primária, quer seja nos demais níveis de atenção, ademais, é primordial que comunidade científica seja ainda mais atuante na busca de dados, visando, sobretudo, a prática baseada em evidências.

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OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não existir conflitos de interesse de qualquer natureza.

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