LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM BOMBEIROS MILITARES PRATICANTES DE FUTEBOL RECREATIVO NA CIDADE DE BELÉM

Autores

  • Bruno Denner Lima do Amaral UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
  • Lucas Hiroki Okemoto Kawaguchi
  • Mayara dos Santos Siqueira Costa
  • Flávia Lobato Maciel

DOI:

https://doi.org/10.36692/v14n3-18

Palavras-chave:

Futebol, Militares, Esporte, Lesões, Bombeiros

Resumo

Introdução: O Futebol é uma das práticas esportivas mais reconhecidas em todo o mundo. A taxa de incidência de lesões no jogo é bem alta, com isso, é observado na esfera esportiva que a incidência de lesões vem sendo proporcional ao tempo de exposição ao esporte. Objetivo: Descrever as principais lesões musculoesqueléticas em militares praticantes de futebol recreativo em um quartel na cidade de Belém. Materiais e Métodos: A amostra é composta por 20 bombeiros militares que compõe o time de futebol do quartel. Os dados foram coletados através do inquérito de morbidade referida, e depois foram armazenados e analisados estatisticamente. Resultados: a taxa de prevalência de lesão musculoesquelética nos jogadores foi de (100%), sendo o joelho (50%) e a coxa anterior (20%) os locais mais lesionados. A quantidade de lesão classificada por tipo foi de, 6 (30%) dos jogadores tiveram contusão, e 6 (30%) tiveram entorse. Os principais mecanismos de lesão foi o choque com obstáculos e a parada brusca. Discussão: Todos os 20 avaliados se lesionaram por consequência da prática do futebol, e 18 dos bombeiros apresentaram o IMC acima do normal. Conclusão: os jogadores apresentaram uma alta taxa de lesões musculoesqueléticas, que mais acometeu as regiões de joelho e coxa anterior, que pode ter acontecido devido há falta de preparo prévio antes das partidas, e por exibirem um IMC elevado.

DOI: 10.36692/v14n3-18


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OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não existir conflitos de interesse de qualquer natureza.

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Publicado

2022-12-12

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM BOMBEIROS MILITARES PRATICANTES DE FUTEBOL RECREATIVO NA CIDADE DE BELÉM. (2022). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 14(3). https://doi.org/10.36692/v14n3-18

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