PERFIL SOCIOEPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS MATERNOS POR ECLÂMPSIA NO BRASIL ENTRE 2012-2022
DOI:
https://doi.org/10.36692/V16N2-91Resumo
As síndromes hipertensivas são responsáveis por uma parcela significativa das mortes maternas. Elas representam cerca de 14% de todos os óbitos no mundo e até 22% na América Latina. Além disso, aproximadamente 10% de todas as gestações estão associadas a algum tipo de síndrome hipertensiva. A eclâmpsia, uma das complicações obstétricas mais graves, pode levar a consequências sérias, como hemorragia cerebral e insuficiência renal aguda. Para prevenir a eclâmpsia, é fundamental contar com assistência pré-natal eficaz e seguir protocolos padronizados em serviços de nível terciário. Este estudo tem como objetivo identificar a prevalência e caracterizar o perfil socioepidemiológico dos óbitos maternos por eclâmpsia no Brasil entre os anos de 2012 e 2022. Foi utilizada uma abordagem metodológica quantitativa, retrospectiva e epidemiológica. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), e as variáveis investigadas foram ano do óbito, região, cor/raça, faixa etária e estado civil dos óbitos maternos por eclampsia. As informações destacam que é crucial investigar as causas subjacentes e implementar estratégias preventivas para reduzir esses óbitos e melhorar o cuidado às gestantes.