Análise biomecânica do salto vertical: estudo comparativo entre crianças esportistas e não esportistas

Autores

  • Gustavo Celestino Martins UNIMEP
  • Fabio da Silva Vieira UNIMEP
  • Heleise Faria dos Reis Oliveira UNIMEP UEPG
  • Leandro Borelli Camargo UNIMEP
  • Dayna Karina Goberna Noda UNIMEP
  • Claudio Novelli METROCAMP
  • Raul Marcel Casagrande Faculdade de Medicina de Jundiaí / Hospital São Vicente de Paulo
  • Guanis de Barros Vilela Junior UNIMEP / METROCAMP / CPAQV

DOI:

https://doi.org/10.36692/61

Resumo

A eficiência no salto vertical é imprescindível para atletas de várias modalidades esportivas. Estudos mencionam que a velocidade de saída do solo é determinante para a altura do mesmo. O objetivo do trabalho foi comparar as variáveis cinéticas do salto vertical entre os alunos frequentadores das aulas de educação física escolar e alunos de iniciação esportiva. A amostra foi constituída por 46 crianças de 9 a 12 anos de idade, do gênero masculino, com idade média de 10,41 (± 1,08) anos, sendo 25 voluntários de uma Escola Estadual, que participavam das aulas de educação física (Grupo Controle) e 21 alunos de uma Escola de Iniciação Esportiva (Grupo Experimental). A aquisição dos dados foi realizada, utilizando uma plataforma de força e os demais cálculos realizados através das fórmulas da Mecânica Newtoniana. Na estatística descritiva das variáveis biomecânicas de impulso, velocidade de subida, tempo de subida e altura do salto (deslocamento vertical do Centro de Gravidade) pudemos verificar que os alunos do clube tiveram melhor resultado nas variáveis biomecânicas do que os alunos da escola, respectivamente: Impulso(N.s) 60,19 (± 23,15); 42,40 (± 20,55); Velocidade de subida(m/s) 1,16 (± 0,41); 1,13 (± 0,58); Tempo de subida(s) 0,22 (± 0,03); 0,19  (±  0,03); Altura  do  salto(m)  0,24  (±  0,07);  0,18  (±  0,05).  Para  as  variáveis  biomecânicas força média de impulsão vertical e pico de força, o resultado não foi diferente, alunos de iniciação esportiva tiveram melhores resultados do que alunos da escola, respectivamente: Força média de impulsão vertical (kgf) 71,86 (± 16,78); 59,53 (± 9,47); Pico de força (kgf) 163,56 (± 49,41); 129,84 (± 40,48). Os coeficientes de correlação significantes encontrados, com p<0,05 para as seguintes variáveis do grupo escola foram: Tempo de Subida (s) x Pico de Força (kgf); Altura do Salto (m) x Pico de Força (kgf) e Impulso (N.s) x Pico de Força (kgf), e p<0,01 para as seguintes variáveis: Força (kgf) x Tempo de Subida (s); Força (kgf) x Altura do Salto (m); Força (kgf) x Pico de Força (kgf); Velocidade de Subida (m/s) x Impulso (N.s) e Tempo de Subida (s) x Altura do Salto (m). Já para o grupo iniciação esportiva, com p<0,05 para as seguintes variáveis: Força (kgf) x Impulso (N.s), e p<0,01 para as seguintes variáveis: Força (kgf) x Pico de Força (kgf); Velocidade de Subida (m/s) x Impulso (N.s); Tempo de Subida (s) x Altura do Salto (m) e Impulso (N.s) x Pico de Força (kgf). Os resultados encontrados mostram que as crianças participantes da iniciação esportiva no clube, estão mais desenvolvidas, na perspectiva dos parâmetros biomecânicos avaliados.

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Artigo Original

Como Citar

Análise biomecânica do salto vertical: estudo comparativo entre crianças esportistas e não esportistas. (2014). Revista CPAQV - Centro De Pesquisas Avançadas Em Qualidade De Vida , 6(1). https://doi.org/10.36692/61