Benefícios do exercício físico sobre as alterações fisiológicas, aspectos sociais, cognitivos e emocionais no envelhecimento

Resumo

O processo de envelhecimento é fisiológico, inevitável e se relaciona a declínios funcionais de todos os sistemas do corpo humano, provocando queda no desempenho das capacidades físicas, contribuindo diretamente para a dependência funcional do idoso. Além disso, também causa alterações sociais, cognitivas e emocionais, resultando em doenças que diminuem a qualidade de vida. O objetivo do presente estudo foi revisar na literatura os benefícios do exercício físico para o idoso, considerando aspectos fisiológicos, sociais, cognitivos e emocionais. Estudos apontam a importância da realização de um trabalho com exercícios resistidos por oferecer ganhos como força máxima, potência e resistência de força, além de exercícios funcionais que tornam os ganhos eficazes para o cotidiano do idoso, melhorando diversas capacidades físicas como equilíbrio, coordenação e resistência aeróbia. A escolha dos exercícios deve ser feita por meio de programas de treinamento individuais e específicos, respeitando a capacidade funcional do indivíduo. O exercício físico também melhora os aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional, por estimular os diversos componentes neuromusculares e, por isso, estimular sua adaptação. Atua também como integrador social, pois favorece ao idoso uma vida mais ativa reinserindo-o na sociedade, por meio de atividades em grupo. Proporciona atividades mentais que estimulam e melhoram o desempenho cognitivo, além de contribuir para a redução de doenças psicológicas como a depressão. Podemos considerar que o exercício físico previne, ameniza e retarda as alterações físicas, sociais, cognitivas e emocionais do processo de envelhecimento, melhorando a funcionalidade e autonomia, favorecendo a qualidade de vida dos idosos.